A corrupção sempre existiu. Ela faz parte da natureza humana. A tentação da prevaricação foi encarnada na figura do Diabo, sempre pronto a seduzir-nos. A ética e a moral, companheiras da honestidade, são as guardiãs da nossa resistência às tentações. Dessa oposição decorre o nosso comportamento. Esse conhecimento talvez explique a leniência com que tomávamos conhecimento da corrupção institucionalizada existente no Brasil. Com a Operação Lava Jato veio a denúncia que faltava ser formalizada. A ação conjunta do Ministério Público e da Justiça Federal, com a liderança inconteste do juiz Sergio Moro, conhecedor e estudioso dos procedimentos necessários ao sucesso do empreendimento, veio efetivá-la.
A ação da Operação Lava Jato, levando ao banco dos réus empresários, deputados, ministros, ex-presidente, condenados e encarcerados, criou um movimento de apoio da população brasileira que capacitou a eleição de um Presidente da República comprometido com a continuidade da ação saneadora.
As sentenças condenatórias da primeira instância, lavradas pelo juiz Sergio Moro, foram aprovadas em segunda e terceira entrâncias de nossas Cortes, apesar da luta desesperada das equipes de advogados, recorrendo a todas as chicanas jurídicas admitidas, movidos por recursos avultados. Nada lhes faltou. A condenação pública veio sedimentar as sentenças judiciais e o apoio da maioria da população aponta para a continuidade dessa ação saneadora. O Brasil precisa dessa continuidade. Não podemos titubear ante ações desagregadoras como essas notícias propagadas pelo site The Intercept Brasil, de propriedade do americano Glenn Greenwald, jornalista e advogado, casado com um deputado federal pelo PSOL, que comprou o cargo de Jean Wyllys, atualmente foragido no exterior com medo de si mesmo.
Noticiário como esse das escutas ilegais ganham repercussão nacional e internacional, comprovando que a malta da corrupção ainda está ativa e fazendo grandes esforços e investimentos para desqualificar nosso campeador. Nada abalará suas decisões e a continuidade da ação saneadora. O Brasil agradece e ainda precisa de Sergio Moro, como Ministro da Justiça e orientador da grande cruzada anticorrupção, passada, presente e futura.
Como lembrança aos pretensos desagregadores da personalidade de nosso Campeador, quero transcrever trecho da Lei Nº 12.850, de 02/08/2013: "Artigo 3°. Em qualquer fase da persecução penal, serão permitidos, sem prejuízo de outros já previstos em lei, os seguintes meios de obtenção de provas: ... VIII - cooperação entre instituições e órgãos federais, distritais, estaduais e municipais na busca de provas e informações de interesse da investigação ou da instrução criminal." Isso para que os "anjos" da máfia de corruptos e corruptores, sempre escudados pela lei que os protege, não percam a esperança de um dia serem absolvidos de seus pecados. A Lei e a Constituição, que eles tão bem manejam a seu favor, é bem melhor conhecida e manejada pelo Ministério Público e pelo Juizado Federal, agora orientados pelo nosso Cruzado, campeão de feitos jurídicos que condenam e condenarão todos aqueles que até hoje zombaram da nossa capacidade de reação. O povo brasileiro acordou! Está bem orientado em como proceder se tentarem ludibria-lo com manobras jurídicas apoiadas em juízes facciosos. Estaremos nas ruas, como já o fizemos, levantando nossa voz e nossas bandeiras contra todas as tentativas de retrocesso que foram experimentadas. Tentem para ver. E aguardem 2020!